A Umbanda é uma religião inserida na religiosidade cultural brasileira.
A Umbanda é estruturada, moralmente, em 3 princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
Admite um Deus gerador chamado (Olorum), que é o criador de tudo e todos.
Seus adeptos (chamados também de "umbandistas" ou "filhos de fé") cultuam divindades denominadas Orixás e reverenciam espíritos chamados Guias.
Sua orientação espiritual ou doutrinária é feita pelos Guias - espíritos que atuam na Umbanda sob uma determinada linha de trabalho que, por sua vez, está ligada diretamente a um determidado Orixá.
Os guias têm sapiência e consciência da natureza humana e os atributos para que essa humanidade possa evoluir e seguir por um caminho melhor.
Os guias se manifestam através da mediunidade dos médiuns, sendo a prática da incorporação a matriz do trabalho deles - ato pelo qual uma pessoa médium, inconsciente, consciente ou semi-consciente, permite que espíritos falem através de seu corpo físico e mental.
Os guias possuem diversos arquétipos pelos quais se apresentam através da incorporação.
Cada arquétipo está ligado a uma determinada Linha Espiritual.
Como exemplos desses arquétipos podemos citar:
Pretos-velhos;
Caboclos;
Baianos;
Boiadeiros;
Crianças;
Exus e Pomba-giras, entre outros.
Os arquétipos são roupagens utilizadas pelos guias para se apresentarem nos terreiros e não espíritos que, necessariamente, tenham sido escravos, índios ou crianças, embora existam aqueles que realmente o foram.
Cada terreiro têm a sua forma de interpretar e manifestar a Religião de Umbanda.
São diversos ritos que diferem de casa para casa.
Alguns utilizam atabaques, já outros, não utilizam tais instrumentos, preferindo somente o ritmo das palmas e o cântico dos pontos cantados.
De maneira geral, toda gira de Umbanda inicia-se como o processo de pontos de abertura, ritual de saudação ao conga (altar), orações e defumação - elemento característico de quase todas as giras - que consiste na queima de ervas e essências, com a finalidade de limpeza da matéria e do espírito, e do ambiente do terreiro no início da sessão e do trabalho das entidades que ali estarão.
Normalmente as giras se iniciam com os pontos cantados, defumação, prece e a incorporação.
As giras variam de casa para casa e podem ser de atendimento e/ou de desenvolvimento, específicas para cada grupamento de entidades, ou seja, gira de, de caboclos, preto-velhos, de crianças etc.
Nas giras de atendimento os médiuns incorporados pelos seus guias (caboclos, pretos-velhos, crianças etc), procedem ao atendimento espiritual ao público, em que todos são convidados a se consultarem com um guia e/ou a tomar um "passe".
Nas giras desenvolvimento, os médiuns do ylê (casa) são desenvolvidos pelos guia chefe do ylê (casa) ou por outros guias mais experientes, para o trabalho espiritual.
O desenvolvimento (que também varia de casa para casa) consiste em "chamar" o guia do médium e "firmá-lo" nesse médium até que ele, o guia, possa incorporar sem a necessidade da ajuda de um guia mais experiente.
Durante o processo de desenvolvimento, os médiuns passam por diversos rituais, como: amaci, tirada de eguns, bate folhas etc.
Os quais são fundamentados e variantes para cada forma de Umbanda existente.
A Umbanda não é um comercio os seu atendimentos são de gratis
Uma casa de Umbanda vive de mensalidades, doaçoes e eventos realizado
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